terça-feira, 5 de agosto de 2008

O cara que é bom!

Nas minhas vivências e conversas com gente de todos os pensamentos, grau de instrução e credo, me deparo com uma postura um tanto preponderante da ala masculina. Os homens acham que para serem bons precisam ser safados, pegadores e terem um estilo malandrão. As próprias mulheres proliferaram isso: de que gostam de caras malandros. Eles ouviram e trataram de incorporar o conselho. Adoram estar sob holofotes femininos, cercados por um harém de piriguetes ou não. Gostam de se sentirem populares porque acham que o homem que é bom atrai muitas e não apenas uma. Para eles, o homem que é bom é o que está cercado de ruivas, morenas, loiras, mulatas e amarelas. Prá mim, é mintchura. Mintchura. Mintchura! Eu estou convencida de que o homem que é bom é aquele que não precisa fazer uso da claque da voz feminina para se sentir o tal. Ele se acha o máximo por ele mesmo, porque sabe que é bom o suficiente e não precisa de estimulos internos e vazios para se sentir homem. Macho-cho mesmo. Homem que é bom dá segurança à mulher que ele quer conquistar e não fica tentando criar nela ciuminhos bestas de que se ela não quer, tem quem quer. Isso não é ser homem, é ser terrorista. Quer detonar uma bomba em vez de tentar levar ela para seu lado com amor. Homem que é bom é aquele que se empenha em ser fildalgo. Ser nobre sentimentalmente. Que não precisa se mostrar garanhão para se sentir o bom. Que se contenta e se orgulha em ser de uma mulher. Que enaltece ela perante os outros. Que a trata como princesa em qualquer hora e lugar. Que não transforma seus defeitos em munição na hora das brigas. Homem que é bom joga as outras bem pra longe dele, porque ele nao a quer. So quer quem lhe interessa. E faz dela seu regaço. Seu pilar e porto seguro. Homem que é bom, faz de sua mulher, uma mulher boa. Torna ela sua companheira e cúmplice.

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