Por um tempo me aborrecia porque todas as matérias que eu fazia, todinhas, eram direcionadas para as páginas de Variedades. E quando eu abria a pauta no outro dia, lá vinha mais reportagem do "gênero leve" para a moça aqui realizar. Cheguei a me dar a alcunha de "Tia Variedades", o que provocou alguns risos na redação. Ocorre que - e isso eu não posso negar - sempre busquei histórias pitorescas. O inusitado cai bem em mim. Adoro viajar com as histórias, criar metáforas e fazer trocadilhos, quando a ocasião assim permite.
Comecei a perceber que quando "cavo" uma pauta, meu olhar sempre recai para assuntos de comportamento ou para aquelas notícias curiosas. Da seção "Pesquisa revela que...", ah, essa eu adoro: Pesquisa revela que casar engorda; Pesquisa revela que mulheres não administram bem seu tempo; Pesquisa revela como a internet está afetando o mundo dos adolescentes e por aí afora. Eu saio no encalço do recreativo. Notícias diferentes me atraem mais do que a Dilma e o Serra. Tá, tá, tá, eu sei, eu sei que como uma jornalista lúcida eu deveria ler tim tim por tim tim de economia, política e educação. Assumo a mea culpa. Também não sou alienada, nem estou relegada a futilidades. Curto um bom texto, filosófico até. E me empenho em mergulhar nas revistas, pois o estilo magazine me atrai muito. Mas pardón, caro leitor, não nego meu lado bizarro. Um pouco do incomum abre caminho para outras narrações.
***O fait divers tem uma ressonância negativa no mundo do jornalismo que o relega apenas a um segundo ou terceiro plano entre as informações dos jornais. "É apenas um fait diver", falarão os nobres jornalistas "sérios", aqueles acostumados a entrevistarem ministros e deputados.
O fait diver pode contar um drama incomum de uma pessoa ou relatar um episódio casual de difícil coincidência. "É a notícia minando o chavão um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar", diz Roland Barthes.
*** Fait divers é uma palavra francesa, e seu signficado é simples: trata-se daquela notícia especial que vai provocar empatia no leitor. O Grande Dicionário Universal do Século 19 relaciona alguns significados para fait divers: "Pequenos escândalos, acontecimentos misteriosos, casos de antropofagia, sonambulismo. E ainda: casos de salvamento e fenômenos esquisitos da natureza, como gêmeos xifópagos, bezerros com duas cabeças..."
*** "Quando eu estava na faculdade de jornalismo, ensinaram-me que um fait-divers era, entre outras coisas, um facto não necessariamente importante mas decididamente interessante. O conceito nunca me saiu da cabeça. A verdade é que, salvo raras excepções, o que é interessante não importa e o que importa não é interessante”
(Edson Athayde, in Diário de Notícias )
quinta-feira, 27 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
Ela aprendeu a enxergar o mundo com outros olhos
Taís Cauduro (23) nunca se resignou com sua condição. Também jamais lutou contra, como se fosse alguém rebelde em uma batalha infrutífera. Ela - e esse sim é seu mérito - extrapolou as fronteiras de suas limitações. Taís não enxerga, mas quem sabe veja mais do que muita gente. Tem a personalidade bem resolvida, pois vislumbra uma vida cheia de possibilidades. Seu tato é o grande trunfo. Ela se formou ano passado em massoterapia e corre atrás para angariar clientela. A sensibilidade não está apenas na ponta dos dedos. Ela também é manifesta em seu coração. A história de Taís começa no ventre de sua mãe.Nasceu com seis meses. Pouco mais do que um embrião, algo tão frágil e ao mesmo tempo querendo viver. Lutando por um pouco mais de fôlego. Permaneceu 72 dias na incubadora. Naquele tempo, sem a tecnologia existente de hoje, era normal o oxigênio do aparelho queimar a retina. E ela, pequena demais para guardar na memória as feições da mãe viu a luz se apagar. Ali mesmo, no hospital. A incubadora foi sua salvação e carcereira. O azul do céu em tempo nenhum fulminará o olho de Taís. A cor da nação tricolor a qual ela faz parte não existe nem em imaginação. É um foco obscuro. Mas nada de lágrimas. A existência dela é pontuada pela intrepidez.Cresceu uma pessoa de fibra, que rejeita o rótulo do "coitadismo" e da superproteção. "Eu até esqueço que ela não enxerga", enfatiza a mãe Leda. Taís é uma filha que nunca deu trabalho. Poderia se revoltar com o preconceito, muitas vezes evidente. Decidiu relevar. Tem, dentro do seu conceito de vida, um dom importante, o altruísmo, que ajuda e encoraja deficientes visuais. O seu exemplo é de motivação. Ela já passou por peripécias. Sozinha. Ao decidir fazer o curso de massoterapia, perambulou dez meses por Porto Alegre. Morou na capital durante quatro meses, na casa de amigos. Aprendeu a se deslocar na cidade grande, sentindo as paredes que nunca vira antes. Concluiu o treinamento no final de 2009 e montou uma sala de massagem na garagem de casa, em Lajeado. A freguesia existe, mas pode melhorar. Falta marketing. Ela tem cartões de visitas que fornece aos conhecidos e divulga boca-a-boca, o segredo de suas mãos. "Eu tenho o tato aguçado. O professor elogiou e disse que eu tenho o dom."A coragem de Taís não fica só por Porto Alegre, atravessa as fronteiras do estado. No Carnaval, foi se divertir bem longe de casa. Tomou o ônibus para uma aventura interestadual. Só parou em Ribeirão Preto. Foi encontrar uma amiga que conheceu pela internet. A moça fez tudo isso sozinha, com um certo temor, mas sem se intimidar perante o desconhecido - porque o que a gente não enxerga é sempre tão mais sombrio, que amedronta. Taís rejeita a posição fetal. Brinda a vida com a potência de sentimentos e não verga, porque se recusa a perder para as dificuldades.A viagem a Ribeirão Preto foi crucial para reforçar sua independência. Ela pensa em repetir a dose. A família aprova e orgulha-se da autossuficiência da filha. Até lá, vai falando com seus amigos pela internet. Gosta de leitura e informática e aliou os dois prazeres fazendo do computador sua janela para o mundo. A sua máquina tem leitores de tela e ela pode ouvir a voz mecânica que narra histórias das obras. É sua maneira de ler. O mundo de Taís é sensorial e cheio de desafios. Ela não os nega, pelo contrário, os quer. À medida em que estipula novas metas, luta para transpor os obstáculos e toma ciência de sua força, que está na sua forma de ver o mundo. "A vida não é uma festa, porque não dá para viver viajando, mas é cheia de oportunidades. É só a gente saber aproveitar da melhor forma."
(Histórias de vida que dão orgulho de escrever. Gostei de ter sido a intermediária entre Taís e o leitor. A reportagem saiu no Informativo de hoje)
(Histórias de vida que dão orgulho de escrever. Gostei de ter sido a intermediária entre Taís e o leitor. A reportagem saiu no Informativo de hoje)
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Ele quer uma mulher perdigueira!
Ele se diz doido. Doido varrido e limpo. Mas na verdade é um canalha das palavras. Adorável, como ele bem sabe. E estará aqui em agosto, eu como sua súdita, não vou deixar de prestigiá-lo. Hoje, fazendo a matéria da 5ª Feira do Livro me alegrei por saber que ele dará uma palestra aos pais em agosto. Fabrício Carpinejar, o homem que desafina do coro dos contentes, quer a mulher que ninguém quer. Ele a define como "perdigueira", aquela possessiva, "que me ligue a cada quinze minutos para contar de uma ideia ou de uma nova invenção para salvar as finanças, quero uma mulher que ame meus amigos e odeie qualquer amiga que se aproxime. Que arda de ciúme imaginário para prevenir o que nem aconteceu".
Ah que bom construtor de frases. Como sabe alinhavar palavras esse homem. Tenho ele no Twitter. E ele é capaz de dar "oficina de literatura" no microblog. "Acredito que 140 caracteres não são uma limitação, mas um afrodisíaco na arte do corte e da captura do que é essencial a ser escrito. É uma oportunidade criativa para sugerir mais e acentuar a ambiguidade e a duplicidade das experiências do cotidiano". Ainda há pouquinho tuitou uma frase fantástica: "Eu me atraso sempre que tenho tempo de sobra." Intelectual excêntrico, que retira poesia até em entrevista por e-mail. Não me canso de ler o seu blog.
É dele:
"Não me interessa um tempo comigo quando posso dividir a eternidade com alguém"
"Não quero chegar a nenhum lugar, sou um lugar viajando"
"Esconder o vexame sempre foi o maior vexame"
"Sofro em vão pelo medo de sofrer. Falta-me a simplicidade de um pano de prato"
"Aniversário tem desses paradoxos, a gente não avisa, mas quer ser lembrado."
Ele por ele mesmo
Quando e como surgiu teu "eu" escritor?
CARPINEJAR: Acho que surgiu o "ele" escritor. A literatura me motiva a tomar a vida dos outros como se fosse minha. É um pessoalismo altruísta, meio santo meio maldito: esvaziar-se de si. Sou o último a me ouvir. Acredito que minha infância barulhenta de sinais me inspirou a deixar lentamente um testamento por escrito. Ou pode ser meu modo de devolver todas as frutas que roubei de meus vizinhos.
O que mais te inspira a escrever?
CARPINEJAR: O que ninguém amou ou percebeu o suficiente. Literatura é dar valor ao que estava na garagem, no porão, no quartinho de tralhas, e convencer de sua importância para a casa.
Uma característica essencial do Fabrício?
CARPINEJAR: Amor incondicional - vou ao inferno para buscar o melhor buquê de fogo.
Ah que bom construtor de frases. Como sabe alinhavar palavras esse homem. Tenho ele no Twitter. E ele é capaz de dar "oficina de literatura" no microblog. "Acredito que 140 caracteres não são uma limitação, mas um afrodisíaco na arte do corte e da captura do que é essencial a ser escrito. É uma oportunidade criativa para sugerir mais e acentuar a ambiguidade e a duplicidade das experiências do cotidiano". Ainda há pouquinho tuitou uma frase fantástica: "Eu me atraso sempre que tenho tempo de sobra." Intelectual excêntrico, que retira poesia até em entrevista por e-mail. Não me canso de ler o seu blog.
É dele:
"Não me interessa um tempo comigo quando posso dividir a eternidade com alguém"
"Não quero chegar a nenhum lugar, sou um lugar viajando"
"Esconder o vexame sempre foi o maior vexame"
"Sofro em vão pelo medo de sofrer. Falta-me a simplicidade de um pano de prato"
"Aniversário tem desses paradoxos, a gente não avisa, mas quer ser lembrado."
Ele por ele mesmo
Quando e como surgiu teu "eu" escritor?
CARPINEJAR: Acho que surgiu o "ele" escritor. A literatura me motiva a tomar a vida dos outros como se fosse minha. É um pessoalismo altruísta, meio santo meio maldito: esvaziar-se de si. Sou o último a me ouvir. Acredito que minha infância barulhenta de sinais me inspirou a deixar lentamente um testamento por escrito. Ou pode ser meu modo de devolver todas as frutas que roubei de meus vizinhos.
O que mais te inspira a escrever?
CARPINEJAR: O que ninguém amou ou percebeu o suficiente. Literatura é dar valor ao que estava na garagem, no porão, no quartinho de tralhas, e convencer de sua importância para a casa.
Uma característica essencial do Fabrício?
CARPINEJAR: Amor incondicional - vou ao inferno para buscar o melhor buquê de fogo.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Mulher de palavra!
Sou uma pessoa de palavra. Juro. Adoro aprender um novo vocábulo. Sim, é a isso a que me refiro, até porque em relação a promessas, não me "fio" em mim. Mas gosto de expandir o meu vocabulário, incorporar o significado de um tal "silogismo", ula-la, que coisa boa. A etimologia é o estudo das palavras e eu não me aprofundo tanto a ponto de ser uma especialista. Só sou uma diletante. E tem épocas em que as palavras novas parecem florescer aos nossos olhos. Esse outono, por exemplo, foi frutífero. Conheci, através do secretário de Cultura e Turismo, Gerson Junqueira, o tal "etnocentrismo". O Aurélio, tem uma definição sucinta, então fui para o Google. Em duas ou três páginas é possível se situar no conceito: "etnocentrismo é uma visão de grupo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são sentidos através de nossas vidas. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensar a diferença." A palavra me intrigou e eu fiquei um bom tempo ao redor dela. Ela carrega em si a questão da hostilidade e do choque cultural. Interessante. E antropológico.
Também me deparei com um vocábulo (alguém ai sabe um sinônimo para "palavra" e "vocábulo"?) utilizado no meio publicitário. Expertise, cuja pronúncia foi aportuguesada, está em voga na economia e nas agências de comunicação: "Chineses tem expertise para explorar mercado de transmissão". Significa que os loucos tem vasta experiência no assunto. De certa forma, substitui-se o antigo "Know-how" por essa nova palavra, a queridinha da moda. É, as palavras também sofrem com as oscilações. Em algumas vezes estão por cima, noutras, por baixo. É a dança das cadeiras dos vocábulos, uma dança, aliás, sempre tão presente no mundo jornalístico. Por falar nele, vi a manchete em cima da minha mesa, na redação. Estava impressa em um jornal da categoria: "Jornalismo é dissensão". Não precisei pensar muito para concluir que era o contrário de coesão. Mas para ter certeza, abri o amansa burro novamente: Dissensão=divergência de opiniões. Bingo. Mais uma palavrinha arquivada na minha cachola. Já sei, já sei, não posso usar tudo que inoculo. Dia desses, meu editor embestou porque coloquei a palavra miríade, mas a deixou no texto. Que venha mais, torrente de palavras. Para que eu tenha mais sapiência. Oba, no meu blog eu posso usá-las. Que deleite. (Eu adoro essa palavra).
Para pesquisar:
Admoestar – conselho, leve repreensão.
Alarido – confusão , algazarra , farra.
Alcunha – apelido.
Âmago – parte muito interior , cerne.
Ardiloso – manhoso , esperto.
Arroubo – entusiasmo , fervor , encanto.
Balbúrdia – baderna , bagunça , confusão.
Belicoso – que incita à guerra.
Curra – abuso sexual , esturo com a participação de várias pessoas.
Dilapidar – desperdiçar , estragar , destruir.
Dândi – que procura se vestir com elegância.
Engodar – mentir , enganar.
Fenecimento – fim , término.
Fugaz – passageiro , que passa rápido.
Fleumático – imperturbável.
Frugal – simples.
Homizio – refúgio, guarida, abrigo, esconderijo
Ígneo – próprio do fogo.
Ignóbil – sem caráter , vergonhoso.
ImplÍcito – escondido , não expresso , omisso.
Insolente – desaforado , desagradável.
Irrupção – entrada violenta , pancada forte.
Incólume – intacto.
Inócuo – inofensivo.
Jaez – tipo , categoria.
Janota – bem vestida.
Justapor – colocar perto.
Loquaz – falador.
Nódoa – sujeira , mancha. pode ser também a alcunha de uma pessoa de má fama.
Pachorrento – calmo , sereno , acomodado.
Pacóvio – imbecil , ignorante.
Parco – moderado , econômico , diminuto.
Pedante – nojento , exibido , audacioso.
Perdulário – que gasta mais.
Perene – que dura muito , imortal.
Permuta – troca , câmbio.
Pernóstico – pretensioso , esnobe.
Petiz – criança , adolescente.
Plissado – com rugas.
Prescrutar – vasculhar , procurar , revirar.
Pândego – feliz , alegre.
Pérfido – cruel , traidor , desgraçado.
Ruar – sair sem destino , andar à toa.
Recôndito – escondido, encoberto, secreto, oculto
Rubicundo – avermelhado.
Sumidade – personalidade importante , sábio.
Suscitar – fazer surgir , encorajar , provocar.
Tergiversar – desculpar-se.
Taciturno – calado.
Tênue – fraco , frágil.
Veneta – ataque , acesso de loucura.
Também me deparei com um vocábulo (alguém ai sabe um sinônimo para "palavra" e "vocábulo"?) utilizado no meio publicitário. Expertise, cuja pronúncia foi aportuguesada, está em voga na economia e nas agências de comunicação: "Chineses tem expertise para explorar mercado de transmissão". Significa que os loucos tem vasta experiência no assunto. De certa forma, substitui-se o antigo "Know-how" por essa nova palavra, a queridinha da moda. É, as palavras também sofrem com as oscilações. Em algumas vezes estão por cima, noutras, por baixo. É a dança das cadeiras dos vocábulos, uma dança, aliás, sempre tão presente no mundo jornalístico. Por falar nele, vi a manchete em cima da minha mesa, na redação. Estava impressa em um jornal da categoria: "Jornalismo é dissensão". Não precisei pensar muito para concluir que era o contrário de coesão. Mas para ter certeza, abri o amansa burro novamente: Dissensão=divergência de opiniões. Bingo. Mais uma palavrinha arquivada na minha cachola. Já sei, já sei, não posso usar tudo que inoculo. Dia desses, meu editor embestou porque coloquei a palavra miríade, mas a deixou no texto. Que venha mais, torrente de palavras. Para que eu tenha mais sapiência. Oba, no meu blog eu posso usá-las. Que deleite. (Eu adoro essa palavra).
Para pesquisar:
Admoestar – conselho, leve repreensão.
Alarido – confusão , algazarra , farra.
Alcunha – apelido.
Âmago – parte muito interior , cerne.
Ardiloso – manhoso , esperto.
Arroubo – entusiasmo , fervor , encanto.
Balbúrdia – baderna , bagunça , confusão.
Belicoso – que incita à guerra.
Curra – abuso sexual , esturo com a participação de várias pessoas.
Dilapidar – desperdiçar , estragar , destruir.
Dândi – que procura se vestir com elegância.
Engodar – mentir , enganar.
Fenecimento – fim , término.
Fugaz – passageiro , que passa rápido.
Fleumático – imperturbável.
Frugal – simples.
Homizio – refúgio, guarida, abrigo, esconderijo
Ígneo – próprio do fogo.
Ignóbil – sem caráter , vergonhoso.
ImplÍcito – escondido , não expresso , omisso.
Insolente – desaforado , desagradável.
Irrupção – entrada violenta , pancada forte.
Incólume – intacto.
Inócuo – inofensivo.
Jaez – tipo , categoria.
Janota – bem vestida.
Justapor – colocar perto.
Loquaz – falador.
Nódoa – sujeira , mancha. pode ser também a alcunha de uma pessoa de má fama.
Pachorrento – calmo , sereno , acomodado.
Pacóvio – imbecil , ignorante.
Parco – moderado , econômico , diminuto.
Pedante – nojento , exibido , audacioso.
Perdulário – que gasta mais.
Perene – que dura muito , imortal.
Permuta – troca , câmbio.
Pernóstico – pretensioso , esnobe.
Petiz – criança , adolescente.
Plissado – com rugas.
Prescrutar – vasculhar , procurar , revirar.
Pândego – feliz , alegre.
Pérfido – cruel , traidor , desgraçado.
Ruar – sair sem destino , andar à toa.
Recôndito – escondido, encoberto, secreto, oculto
Rubicundo – avermelhado.
Sumidade – personalidade importante , sábio.
Suscitar – fazer surgir , encorajar , provocar.
Tergiversar – desculpar-se.
Taciturno – calado.
Tênue – fraco , frágil.
Veneta – ataque , acesso de loucura.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Sempre fico de olho nos pensamentos do Varal da Laura. Ela lê um monte e rabisca os livros, (igual a mim). Logo, está cheia de subsídios para compor um arquivo "maneiro" de frases. Volta e meia, encontro um texto que mexe muito comigo a ponto de eu guardá-lo. Desta vez, é do cantor Oswaldo Montenegro. Estou fazendo uma "retuitada" do site da Laurinha. Achei tri a frase, porque me identifico com ela. Sou indecisa para mais de metro, então, a sentença me convém.
Nunca vi um débil mental hesitar.
Todo imbecil é convicto.
O inteligente não tem certeza de nada”
(Oswaldo Montenegro)
Nunca vi um débil mental hesitar.
Todo imbecil é convicto.
O inteligente não tem certeza de nada”
(Oswaldo Montenegro)
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