Enquanto ele fala em "chaga social", eu suspiro. Enquanto ele rebate a necessidade de "proteção social", eu gracejo internamente e assim que ele arremata com a importância da "conscientização de todos", eu compreendo: ele é o cara. Nada contra o Obama julgar que Lula "is the man". Longe de mim contestar o superpoderoso. Mas é que ele realmente não conhece a potência da promotoria pública de Lajeado. Dentro dela mora um anjo. Lindo, esbelto, alto e com poder de arrebatar olhares. De soslaio, é claro, porque com autoridade dessa envergadura não se brinca e nem se fornica. Mas, ave César, se há um homem da lei que merece todo o realejo é esse tal de ....nononinonon. O nome é sigilo de redação. Lá, todo mundo sabe que arrasto uma asa secreta para esse paladino das regras. Mas esse é um assunto "in off".
Sendo abusada, digo que achei a metade da laranja. Pena que outra meia laranja encontrou-o primeiro. Assim eu continuo sendo meia e não direi nem meias-palavras sobre esse assunto fora da pauta porque não sou louca de perder a fonte. Sou só uma bipolar moderada tendo de manejar a hecatombe que me invade quando o olho com fingido desinteresse e pergunto profissionalmente sobre "a solução para tratar os adolescentes em desacordo com a lei."
Um Apolo dedicado a Justiça pública. A beleza é só a moldura de uma personalidade que o acompanha majestosamente. Mas ele vale todo esse discurso panegírico. Educado, com trejeitos moderados, tem consciência dos problemas sociais. O epicentro de todo esse garbo é uma declaração despretensiosa: "as pessoas buscam uma felicidade efêmera fora delas, quando a felicidade está nelas". God..foi nessa hora que eu vi gnomos: lindo e evoluído, a última coca-cola do deserto. Deus colocou um Adônis espiritualizado na minha frente para retirar o doce logo depois. Este homem, suprassumo do homo sapiens, entornou todas as minhas aspirações românticas com um único gesto de mão. No dedo anular circundava uma aliança dourada indicando que todo homem que reluz desse modo é ouro. Um ouro já entesourado por alguém com cacife para bancar esse alto relicário. Ah...eu sei, eu sei que o mundo é injusto. Mas ele bem que poderia ser injusto a meu favor! Mundo dura lex, sed lex.
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