Há uma pessoa que se interessa verdadeiramente por meus problemas. É genuíno, um interesse tão fiel que todos os dias me pergunta como eu estou. Mas descubro que esse interesse não é baseado na tão altruísta característica da bondade. O interesse está centrado no egoísmo. Um paradoxo fácil de explicar: meus problemas são como uma montanha russa, vivo pipocando nas emoções, ora estou num arranha-céus, noutra a beira de um precipício. Essas oscilações são o pano de fundo de minha personalidade e conferem um roteiro atraente a quem de longe se torna espectador. Alguém centrado demais, faz de mim seu filme principal. Eu sou o efeito borboleta.
"O meu interior é certinho demais, organizado demais, equilibrado demais. De forma que ele me sufoca as vezes. Por mais que minha vida esteja numa merda sem fim (não é o caso agora, mas em outras oportunidades) meu eu interior sempre se comporta de forma previsivel, estrategica, diciplinada. Então minha vida não tem altos e baixos no campo sentimental, não tenho tristeza nem alegria em excesso. Entende porque eu me atraí por voce agora?Você é meu oposto!!! Compreende agora o meu sincero interesse em seus problemas?
Pita diz:
Sim...eu não caibo nos estreitos. Eu vivo nos extremos. Eu nao sei ser estável. Exagero é o meu nome. Eu não consigo viver uma rotina inteira sem ter altos e baixos. Ou eu enfio o pé na jaca e vou ate o fundo do poço ou exulto de alegria. Mesmo que seja por um segundo apenas. A rotina de ser eu permanentemente inalterada me provoca arrepios. Tédio com um t bem grande prá vc. Eu preciso me sentir emocionalmente abalada prá me sentir viva!!!
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