
Incrustrado dentro de mim, todos os meus sonhos. Cheiro pelos cantos, os meus prazeres que estão escondidos, não os acho. Há tantos recônditos, que eu não encontro um sinal do amor. Um vestígio que seja. Há uma marca. Indélevel. Algo que regurgita na minha garganta, a marca de um desamor. A ausência de um ser me fere o flanco. Não me foi incumbido de amar. A solidão é inexpugnável, mas eu insisto contra ela. Eu existo. Eu quero ser sem ela. Eu quero me ter, vívida, amada, amante. Eu quero a alegria de conjugar qualquer verbo no plural. Sou pura pressa. Quero me perder no rumo de alguém. Assim, eu me aprumo. (Pita)
* Minha verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão.” (Clarice Lispector)
*Estou cansada da rotina de me ser..." (Clarice Lispector)
* Que minha solidão me sirva de companhia. Que eu tenha a coragem de me enfrentar. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo. (Clarice)
* Minha verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão.” (Clarice Lispector)
*Estou cansada da rotina de me ser..." (Clarice Lispector)
* Que minha solidão me sirva de companhia. Que eu tenha a coragem de me enfrentar. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo. (Clarice)
Um comentário:
Lindo!!
Postar um comentário