quinta-feira, 3 de abril de 2008

Eitos do Lenine

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara.
***
Eu não alimento nada duvidoso
Eu não dou de comer a cachorro raivoso
Eu não morro de raiva
Eu não mordo no nervo dormente

***
Quem liberta o furacão
Desamarra o mar da praia
Desarrumar o rumo entorta o pumo
erra sem destino amor quem
desata o céu da terra desfera fecha rasga o ar
Tira a luz da treva razão a terra é desatina amor
Quem move o mundo todo apenas sendo sentimental
Quem me tira o chão dos pés
E movimenta as marés

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