Eu não vejo mais o meu rumo...
terça-feira, 31 de julho de 2007
Ventania!
As portas batem dentro de mim. Sinto os ventos chegando pelos pés, atucanam meu calcanhar de aquiles, causam chiado na espinha dorsal e vão parar no córtex cerebral. Vêm me dizer coisas que o coração pediu. Querem ajudá-lo a me convencer de coisas que há muito tempo sussura e eu não escuto. Os ventos me xingam, ceifam minhas justificativas rasas. E eu penso que sou compensado. Uma ripa fina. Eles sopram forte e me desabonam de qualidades.Bradam que eu não sei ser madeira nobre. Nem parece que nasci pau-brasil. Pegam no cós das minhas geleiras. Mandam eu me livrar de minhas paranóias já rançosas e mofadas. Escuto um barulho surdo. É a ventania indo embora. Agora sobra a mim de novo. Impregnada de paranóia. Eu não me deixo em paz.
terça-feira, 17 de julho de 2007
Os riscos de nossas highways

A vida é mesmo uma pista de via rápida.
Passamos por ela velozmente, muitas vezes sem nos depararmos para olhar as placas impressas com as nossas sensações. Cento e dez, cento e vinte, cento e sessenta...o coração turbinado indica um horizonte cheio de possibilidades. Talvez mais azul ou trêmulo, não interessa. Não precisamos saber prá onde vamos, só precisamos ir. O mote é esse. E eu amo cantar essa idéia com os Engenheiros do Havaí. É muito bom permitir ao vento de nossas emoções corar o rosto.
*** "Estamos vivos e isto é tudo. É sobretudo a lei da Infinita Highway"
Passamos por ela velozmente, muitas vezes sem nos depararmos para olhar as placas impressas com as nossas sensações. Cento e dez, cento e vinte, cento e sessenta...o coração turbinado indica um horizonte cheio de possibilidades. Talvez mais azul ou trêmulo, não interessa. Não precisamos saber prá onde vamos, só precisamos ir. O mote é esse. E eu amo cantar essa idéia com os Engenheiros do Havaí. É muito bom permitir ao vento de nossas emoções corar o rosto.
*** "Estamos vivos e isto é tudo. É sobretudo a lei da Infinita Highway"
domingo, 15 de julho de 2007
Certos rituais incertos!

Sempre achei que rituais não nos casam. A união de corações acontece bem antes do padre dar a benção ou não ocorre nunca, independente
da vontade do sacerdote . Mas cerimônias até que são bem vindas. Senti isso no casamento de Josi e Emílio, onde a comunhão entre os dois era visível. A grande manchete no mundo desses dois jornalistas era de que o amor venceu. E quem não acredita em rituais - como eu - pode dar-se por vencido. No mínimo, eles servem para oficializar a notícia de que a alma está em festa.
(Na foto, uma galerinha que estava no casório e que se emocionou!)
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Primeira Pessoa

terça-feira, 3 de julho de 2007
segunda-feira, 2 de julho de 2007
* * * "E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique se protegendo de frustrações só porque um amor não deu certo. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu."
*** Não é fácil dar a cara sem defesa, entregar o rosto virgem, deixando transparecer nossa alegria e nossa dor. É o Zorro de cada um.
* ** Não tenha pressa para amar, mas não perca tempo patinando sem sair do lugar
(Martha Medeiros: ela sabe tudo. E sempre me faz pensar!)

*** Não é fácil dar a cara sem defesa, entregar o rosto virgem, deixando transparecer nossa alegria e nossa dor. É o Zorro de cada um.
* ** Não tenha pressa para amar, mas não perca tempo patinando sem sair do lugar
(Martha Medeiros: ela sabe tudo. E sempre me faz pensar!)
domingo, 1 de julho de 2007
Clarice Lispector me emociona:
"Nasci dura, heróica, solitária e em pé. A feiúra é o meu estandarte de guerra. Eu amo o feio com um amor de igual para igual. E desafio a morte. Eu - eu sou a minha própria morte. E ninguém vai mais longe. O que há de bárbaro em mim procura o bárbaro e cruel fora de mim. Sou uma árvore que arde com duro prazer. Eu amo a minha cruz, a que doloridamente carrego. É o mínimo que posso fazer de minha vida: aceitar o sacrifício da noite."
"Nasci dura, heróica, solitária e em pé. A feiúra é o meu estandarte de guerra. Eu amo o feio com um amor de igual para igual. E desafio a morte. Eu - eu sou a minha própria morte. E ninguém vai mais longe. O que há de bárbaro em mim procura o bárbaro e cruel fora de mim. Sou uma árvore que arde com duro prazer. Eu amo a minha cruz, a que doloridamente carrego. É o mínimo que posso fazer de minha vida: aceitar o sacrifício da noite."
Mezzo guria, mezzo mulher
Quem sabe ainda sou uma garotinha,
rezando baixo pelos cantos!

Eu me surpreendo comigo. Se eu fosse eu, putz. Eu diria prá mim mesma: cresce guria!Eu não consigo acompanhar o relógio que me diz que eu avanço. Eu as vezes até me orgulho que minhas idéias não cresceram. Outras envelheceram e estão enterradas. Mas não consigo agir como alguém da minha idade (são mais de três décadas nesse planeta escuro). A Cássia Eller gostava de meia três quartos. Eu só consigo me ver de baby look.
O mais íntimo
O mais íntimo é tão evidente que pouca gente faz. É muito mais que sexo. Esse você pode encontrar em uma danceteria qualquer . A menina ou o cara, podem ser "porreta" na hora H, mas o encontro de corpos não significa necessariamente a junção de almas. Andar de mãos dadas sim é que transmite intimidade. Mãos entrelaçadas denotam uma história em comum, uma prova forte de afeto em público. Não aquela intimidade alcançada no quarto, com seis "biritas" na cabeça. Estou falando daquela que você se muda de mala e cuia pro coração do parceiro. No shopping, na praia, na rua, no parque e nos revezes da vida. Duas mãos coladas numa mesma oração.Eu admiro casais que circulam com as mãos unidas e por mais que eu veja um monte deles passeando pelos centros de compras, ainda assim são em menor número daqueles que transam sem aliar mãos e corações. Ato sexual é apenas instinto, afeto não assumido. Mas se ele te convidar pra passear num local bem movimentado e pegar sua mão, congratule-se. Você virou parceira. Namorada. Namorante.
sábado, 30 de junho de 2007
Quero me inundar de calorias na alma!

O nome Croissant de Emoções foi criado e pensado para resumir o meu eu e o que quero passar nesse blog para mim mesma ou quem por um acaso, pousar por aqui. Croissant de Emoções indica um mundo de calorias. Na alma. Quero engordar no lugar certo. Me entupir do mais nobre doce emocional, folheado de amores, cheiros e odores. Sentimentos. Esse é meu povoado virtual. Nesse tão extenso espaço cibernético, meu povoado vai concentrar os vários habitantes que ficam dentro de mim. Ah sim, sou tantas que nem consigo me reconhecer na rua. Mezzo menina, mezzo mulher. Mas nada de meias vontades. Sou uma completa pisciana planando no mundo. E aqui aterrisso meus sentimentos. Sonhos ou brioches de palavras.
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