quinta-feira, 7 de outubro de 2010
200 fajutos dias
Duzentos. Esses são os dias da educação no ano. E manifestam os que entendem do metier, que essa jornada deveria ser respeitada dentro do ano letivo. Eu acho isso um embuste e fico ofensamente indignada com a falta de aulas de minha filha. Enquanto ela chega contente, toda faceira que "amanhã não vai ter aula, mãe", eu subo as paredes. No segundo semestre, as folgas são ainda mais impressionantes. É sempre aquele papinho: "mãe, hoje não tem aula porque tem intersérie" ou "mãe, hoje não tem aula porque tem conselho de classe" e assim por sucessivas ocasiões. Veja só neste neste episódio. No dia da interséries choveu, mas os alunos se ausentaram da aula. Então a escola teve de remarcar outra data para os jogos (que contam como dia letivo, o que eu acho ridículo). Lógico, não teve aula. Outubro é um mês cheio de alegria para as crianças. Não estou falando da data comemorativa, é que descobri ser um período de longo descanso: 12 de outubro cai em uma terça-feira, o feriado deveria ser nesse dia. Mas a escola amplia e faz feriadão também na segunda. E no dia do professor, mais umas horinhas em casa, porque preguiça pouca é bobagem. Caraca. Depois dizem que a educação vai para o brejo. Se as folgas são motivo de festa para as crianças, que ainda não percebem a importância de uma educação de qualidade na composição do futuro, não deveria ser para os professores. Sugiro que ao lutarem por melhores condições salariais, coloquem na pauta de reivindicações a realização de 200 genuínos dias letivos. O Brasil e todos aqueles que não tem condições de pagar colégio particular agradecem.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário