sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dentro

Assim ensinou-me a vida nos últimos dias: a felicidade tarda, e às vezes anda de marcha-ré. Olho para o horizonte e para todas as coisas que me são pertinentes, subitamente percebo que ela não está fora, mas dentro de mim. Só que não apreendo esse conceito. Acontece que ela estão tão bem guardada, que não a encontro nos recônditos do meu ser. Mas eu sei que, genuinamente, ela está em minha essência. Como está na essência de todos. Este é o mundo dos sentidos e até a realidade é ilusão, por isso é perigoso depender desse universo sensorial. Preciso olhar devagar para mim mesma e buscar o pote da felicidade, aquele a que tenho direito e que só eu, inegavelmente eu, posso resgatá-lo.

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O vazio do budismo

" O homem que realiza a consciência de si mesmo sente que já não é o servo obediente de um impulso cego, senão que é seu próprio amo. Sente então que a gente comum, cega ante sua consciência inata e clara, percorre a rua como cadáveres vivos.!
(Chang Chen Ch)

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