segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Insatisfação

Embora eu seja um ser humano tão e muito vazia de altruísmo, me pego pensando no meu imenso egoísmo e como meu umbigo centraliza todas as atenções, eu gosto de ler sobre budismo. Ta, tá, tá, eu sei que ler por si são não diz nada, a prática é tudo. Talvez eu leia porque em uma próxima encarnação ou até mais tarde, eu consiga realmente praticar os preceitos dessa doutrina que eu acho fantástica, porque ela prega simplesmente a ética que umas pessoas devem ter para com as outras. Também ouvi dizer que quando o discipulo está pronto o mestre aparece. Fico olhando para os lados, perscrutando pelo meu caminho para ver se encontro algum irmão do Dharma me ensinar algo que seja salutar. Mas nao encontro. Talvez eu nao esteja pronta, talvez não,,eu tenho tanta reforma interior a fazer em mim que tenho certeza não estar pronta. Mas seguidamente me pego pensando na insatisfação, na impermanência das coisas e no vazio de tudo. O mundo é um mundo de sofrimento e nao há felicidade que contradiga isso.
" Sofremos quando nascemos e no final da vida, na morte, também sofremos e entre os dois está a doença e o envelhecimento. Não importa o quanto você seja rico ou com um corpo saudável, sofrerá em ambas as circunstâncias."Mas aceitar o sofrimento e administra-lo da melhor maneira possivel faz parte da filosofia budista. A insatisfação faz parte do sofrimento. Existe sempre uma avidez por querer mais dinheiro, mais poder, mais roupa, mais móveis bonitos, querer trocar para um namorado mais bonito, galgar mais posições na empresa, desfrutar do carro do ano. Pense sobre isso: reduzindo as expectativas, você terá maior contentamento. Veja o exemplo: mesmo uma pessoa rica que pode possuir tudo na terra, vai querer um dia, ir para um centro turístico na lua. Mas mesmo a quantidade do que se pode possuir e limitada. E melhor acostumar-se cedo para estar sempre satisfeito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Aprendi muito