quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Zenão e seus paradoxos me dão tremelico
Na matemática, cabe toda a filosofia do mundo. Como assim, há 2,5 mil e quinhentos anos, os gregos começaram a formular os primeiros cálculos e a pensar a humanidade através dos números. Eu me sinto umas tancinha por nao saber matemática, mas eu tenho toda a dimensão filosófica e sei muito bem quantoa percepção filosófica contém a filosofia da aritémtica e sei o que eu to perdendo e isso me deixa fula da vida. Juro, juro e juro.
Quando leio: Como é possível que aquilo que é possa vir a ser? Pergunta que Heráclito formulou há dois mil e quinhentos anos, eu fico me perguntando qual seria o teor do seu pensamento, o que ele e Zenão de Eleia teriam dialogando entre os seus paradoxos. Se eles tivessem vivos, teriam sido levados para o Caps. Os médicos, os teriam emboletados. Sorte que nao tem mais manicominos.
Zenão com seus paradoxos me fascinam. Ele é um louco muito bem vindo na minha mente. Quatrocentos e cinquenta anos antes de Jesus vir ao mundo, propos uma serie de paradoxos, vejam so como a mente dele latejava. Paradoxo é algo que parece o contrario euma afirmação contradirória. Eu vivo paradoxalmente a vida. Eu adoro paradoxos. Eu acho que a vida é bem isso mesmo, uma série de sucessivos paradoxos, por isso amo tanto o Zenon. Ele tem quatro paradoxos conhecidos. Vão procurar no Google sues preguiçosos. Eu aqui vou falar do paradoxo dos catálogos. Eu acho fascinante esse pensamento absurdo. Que catálogo registará o catálogo que regista todos os catálogos que não se registam a si próprios?»
Se eu disser que existe o catálogo de todos os catálogos, onde devo colocar o “catálogo dos catálogos”? Isto é, o catálogo dos catálogos é um catálogo catalogado por ele mesmo junto com os outros catálogos, ou é um catálogo que não faz parte de nenhum catálogo? Se estiver catalogado, não pode ser catálogo de todos os catálogos, pois será necessário um outro catálogo que o contenha; mas se não estiver catalogado, não é o catálogo de todos os catálogos, pois em tal catálogo está faltando ele próprio”.
Paradoxo de Heráclito: Heráclito afirmava que não se podia banhar-se duas vezes no mesmo rio. Se Heráclito tivesse se banhado num rio, no sábado, e no mesmo rio, no domingo, teria se banhado na mesma água nos dois dias consecutivos, dado que um rio nada mais é do que água. Porém não seria a mesma água e, portanto, não teria sido o mesmo rio.
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