A fruta nunca cai longe do pé. Mas a fruta se aperfeiçoa. É a tal eugenia natural, creio eu. Em 15 minutos, a filhota da mamãe apresentou um poema bacana para a professora de português. Depois veio correndo me mostrar. Fiquei orgulhosa e disse a ela: - filha, tu leva jeito para jornalista. Marianna, de 12 anos, me retrucou: - Levo jeito para jornalista, não para ser pobre. Me lembrei: jornalista pobre é pleonasmo. Mas aqui vai o poema da dona Marianna Rabaiolli, filha de escola pública.
Não sei onde estou
Não sei onde vou
Te encontro em alguns dias
Te vejo andar pelas vias
Não sei se te quero
Não sei le levo um lero
Quero você mas não falo
Se falasse, riria é claro
Amor ou paixão
O que sente o meu coração?
Paixão vai e passa
Amor marca
Não se esquece
Vou crescer e me casar
Será que esse amor vai parar?
Se ficasse com você
Iria só piorar
Por que você nunca
Iria me Calar
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