segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O poder de Marianna


Ela é a cena principal da minha vida. Há três anos, entrevistei-a pela primeira vez e agora faço um remake com minha filha, desta vez mais amadurecida, mas ainda assim menina. Marianna Rabaiolli tem agora 11 anos e aprendeu a desvendar as belezas da vida, gosta de dar gargalhadas com as amigas e a colocar todos os papos em dia no computador. É a típica geração Z, aquela que nasceu em berço digital e transita no cosmos virtual com uma facilidade dificil de ser aprendida pelos mais velhos. Ligada em televisão e vampiros, pura influência da saga Crepúsculo, Nanna mantém a energia de quem tem um futuro pela frente. Um futuro estreitamente ligado ao seu estado de espírito.

Mãe - O que você mais gosta em você
Marianna - Eu acho que é minha felicidade. Sou extrovertida. Dificil eu ter momentos tristes. As minhas amigas e a minha família riem comigo. Talvez seja genética, mas não tua.

Mãe - Você nunca é triste?
Marianna - Sim. Isso sim, as pessoas precisam da tristeza às vezes. Mas talvez não seja bem tristeza, seja mal-estar. Nenhuma pessoa é de ferro ou tem o coração de pedra. As vezes elas choram sozinhas, porque na frente dos outros querem mostrar que são fortes.

Mãe - Qual a tua maior força?
Marianna - É mesmo a felicidade. Quando eu rio, me reergo

Mãe - O que você menos gosta nas pessoas?
Marianna - Eu não gosto de pessoas quietas. Elas dizem que são santinhas, mas são diabólicas. Elas pensam mais do que falam.

Mãe - Qual teu maior defeito?
Marianna - Ser feliz demais não é muito bom. Assim como ser triste demais não é bom também.

Mãe - Qual o dom da natureza que tu gostaria de ter?
Marianna - Eu gostaria de controlar a água, pois é um dos maiores bens da natureza.

Mãe - Qual teu maior desejo?
Marianna - Ter asas. Seria bonito ver o mundo lá de cima, mas sem avião, só com asas.

Mãe - O que o futuro te reserva?
Marianna - Talvez o poder. Mas o poder de curar, ser médica. Talvez seja essa minha missão na Terra.

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