quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Nave mãe

O dia está quente, mas o trabalho rendeu. Estou há três horas em casa burilando o que pode servir de crônica. Ideias vêm e vão, fica o pensamento fixo de querer procurar frases aleatórias e de efeitos. Sim, sou uma colecionadora de frases. Adoro citar filósofos e autores conhecidos ou desconhecidos, tanto faz o estilo, contanto que me aprazem. Acho frases de efeitos uma sacada fantástica dos seus autores. Eles conseguem colocar em poucas palavras um pensamento extenso que levaríamos várias linhas para verbalizá-los. Por isso, quando encontro uma frase que me chama a atenção, faço questão de guardá-la, claro, com o devido crédito ao seu autor.
Agora é hora do Big Brother e ouço, aqui na frente da televisão ouço o Pedro Bial falar que faz contato com a nave mãe. Isso quando não chama os participantes de "nossos guerreiros". Essa história de considerá-los guerreiros já rendeu uma pequena polêmica que salpicou na mídia. Cade a intrepidez por ficar o dia inteiro atirado em uma pisicina, fazendo fofocas e pensando no paredão? Bial teria retrucado, que os brothers são sim, guerreiros e continuou usando o termo. Fico pensando como essa cambada de brothers fazia antes do programa? Será que nenhum trabalhava, será que conseguiram tirar licença por três meses do trabalho? Com certeza não tinham funções relevantes, porque ninguém com alta responsabilidade ganha aval para se ausentar por tanto tempo. Mas enfim, os brothers conseguem agradar até os jornalistas. Sim, lá na redação do jornal, o BBB é assunto recorrente. Tem colega bem antenado sabendo quem saiu, quem vai para o paredão ou torcendo para determinado participante. Eu acho até legal esse momento descontração, mas não participo porque não estou muito atualizada sobre as fofocas bigbrothianas. Mas quer saber de uma coisa? Não acho que uma tropa de brothers sejam guerreiros, que me desculpe o Bial, mas o máximo que eles são é uma cambada de folgados. Folgados que dão audiência. Só isso. Ou melhor, tudo isso!
***
"A vida oscila, como um pêndulo, de um lado para o outro, entre a dor e o tédio." (Schopenhauer)

Nenhum comentário: