Existe uma pergunta que se projeta em cada um de nós, seja tolo, empresário, diretor de cinema ou garçonete. Mesmo que nem estamos conscientes dessa indagação, mesmo que ela não sera formulada oficialmente em nossa mente, ela palpita viva nos porões do subconsciente. Estamos vivos para descobrir "o sentido da vida". Qual o sentido da vida?Por que estamos cobrindo a terra com filhos, nos alimentando, tentando ter prazer, nos realizarmos emocional e profissionalmente, galgando degraus de poder ou requisitando a atenção de nossos afetos familiares. Há quem responda simploriamente que o sentido é viver, levar o impulso da existência adiante para criarmos a prole e sermos feliz no amor e subir na carreira. Pronto, está formatada a resposta para uma pergunta tão intrincada, diriam muitos que não gostam de pensar com profusão de detalhes. Filósofos se posicionam com suas mentes reflexivas na tentativa de desvendar o questionamento. Cientistas procuram uma resposta exata. Gente comum como eu...revolve as ideias na cabeça para tentar discernir porque estamos aqui. Ou por que estou aqui. Achei uma resposta satisfatória lendo parte do pensamento do filósofo Viktor Frankl. Ele inventou a logoterapia. A logoterapia cuida do sentido da vida. Todo ser humano, em realidade, anseia por um sentido pelo qual valha a pena viver e lutar, uma tarefa valiosa para cumprir. Quem consegue descobrir o seu sentido de vida, consegue ser forte nas maiores privações da vida, porque tem um motivo para lutar, um razão para sobreviver, uma vez que encontrou o seu sentido.
O budismo de certa forma, ensina um caminho para a vida ter sentido. A compaixão, o amor por tudo e todos de forma incondicional seria, na visão budista, a única coisa pela qual a vida vale a pena. Eu concordo, queria ser compassiva a ponto de me doar a tudo e todos, a ponto de encontrar este sentido . Afinal, Madre Teresa de Calcutá, que viveu uma rotina de pobreza no meio dos excluídos, morreu plena de serenidade. Improvável que ela quisesse estar no lugar de reis do petróleo, princesas ou donos de impérios econômicos. Viveu uma vida plena na sua frugalidade porque encontrou o seu sentido de vida: ajudar aos necessitados. Ocorre que o sentido de vida não é igual para todos. Cada um tem que encontrar a fenda na roda da vida que enche de razão a existência. Frankl gosta de citar uma frase de Nietsche: "Quem tem por que viver pode suportar quase qualquer como."
domingo, 21 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Nave mãe
O dia está quente, mas o trabalho rendeu. Estou há três horas em casa burilando o que pode servir de crônica. Ideias vêm e vão, fica o pensamento fixo de querer procurar frases aleatórias e de efeitos. Sim, sou uma colecionadora de frases. Adoro citar filósofos e autores conhecidos ou desconhecidos, tanto faz o estilo, contanto que me aprazem. Acho frases de efeitos uma sacada fantástica dos seus autores. Eles conseguem colocar em poucas palavras um pensamento extenso que levaríamos várias linhas para verbalizá-los. Por isso, quando encontro uma frase que me chama a atenção, faço questão de guardá-la, claro, com o devido crédito ao seu autor.
Agora é hora do Big Brother e ouço, aqui na frente da televisão ouço o Pedro Bial falar que faz contato com a nave mãe. Isso quando não chama os participantes de "nossos guerreiros". Essa história de considerá-los guerreiros já rendeu uma pequena polêmica que salpicou na mídia. Cade a intrepidez por ficar o dia inteiro atirado em uma pisicina, fazendo fofocas e pensando no paredão? Bial teria retrucado, que os brothers são sim, guerreiros e continuou usando o termo. Fico pensando como essa cambada de brothers fazia antes do programa? Será que nenhum trabalhava, será que conseguiram tirar licença por três meses do trabalho? Com certeza não tinham funções relevantes, porque ninguém com alta responsabilidade ganha aval para se ausentar por tanto tempo. Mas enfim, os brothers conseguem agradar até os jornalistas. Sim, lá na redação do jornal, o BBB é assunto recorrente. Tem colega bem antenado sabendo quem saiu, quem vai para o paredão ou torcendo para determinado participante. Eu acho até legal esse momento descontração, mas não participo porque não estou muito atualizada sobre as fofocas bigbrothianas. Mas quer saber de uma coisa? Não acho que uma tropa de brothers sejam guerreiros, que me desculpe o Bial, mas o máximo que eles são é uma cambada de folgados. Folgados que dão audiência. Só isso. Ou melhor, tudo isso!
***
"A vida oscila, como um pêndulo, de um lado para o outro, entre a dor e o tédio." (Schopenhauer)
Agora é hora do Big Brother e ouço, aqui na frente da televisão ouço o Pedro Bial falar que faz contato com a nave mãe. Isso quando não chama os participantes de "nossos guerreiros". Essa história de considerá-los guerreiros já rendeu uma pequena polêmica que salpicou na mídia. Cade a intrepidez por ficar o dia inteiro atirado em uma pisicina, fazendo fofocas e pensando no paredão? Bial teria retrucado, que os brothers são sim, guerreiros e continuou usando o termo. Fico pensando como essa cambada de brothers fazia antes do programa? Será que nenhum trabalhava, será que conseguiram tirar licença por três meses do trabalho? Com certeza não tinham funções relevantes, porque ninguém com alta responsabilidade ganha aval para se ausentar por tanto tempo. Mas enfim, os brothers conseguem agradar até os jornalistas. Sim, lá na redação do jornal, o BBB é assunto recorrente. Tem colega bem antenado sabendo quem saiu, quem vai para o paredão ou torcendo para determinado participante. Eu acho até legal esse momento descontração, mas não participo porque não estou muito atualizada sobre as fofocas bigbrothianas. Mas quer saber de uma coisa? Não acho que uma tropa de brothers sejam guerreiros, que me desculpe o Bial, mas o máximo que eles são é uma cambada de folgados. Folgados que dão audiência. Só isso. Ou melhor, tudo isso!
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"A vida oscila, como um pêndulo, de um lado para o outro, entre a dor e o tédio." (Schopenhauer)
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Aparição
Tanto tempo sem visitar meu blog. Vim dar sinal de fumaça. Tenho me ausentado com muito mais frequencia do que queria porque minhas ideias estão amolentadas. Ando preocupada com isso...com essa falta de mente criativa. Será que virei demente? Ó mente raquítica, quando tu vais vir à tona, com toda tua tônica de humor ou desamor? Quero crer que essa indolência mental seja apenas uma fase passageira. Como diz minha colega Laura Peixoto, um dia tudo se ajeita. Falando em Laura, vez ou outra passo no blog dela para conferir as notícias alternativas de Lajeado e região. Laurinha tem um texto fluido, apimentado e filosófico, que gosto muito. Fui lá agora e "furtei" um pensamento que achei muito tri. Ando com tanta saudades das minhas aporrinhações mentalmente filosóficas...mas qualquer dia eu volto a ler sobre isso...preciso atualizar minhas elucubrações relativas ao tema...por enquanto, ai vão umas palavrinhas de Platão!
Podemos facilmente
perdoar uma criança que tem medo do escuro;
a real tragédia da vida
é quando os homens têm medo da luz."
Platão (filósofo grego)
Podemos facilmente
perdoar uma criança que tem medo do escuro;
a real tragédia da vida
é quando os homens têm medo da luz."
Platão (filósofo grego)
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