sexta-feira, 17 de junho de 2011

Adote uma jornalista bipolar!

Esse vai ser um anúncio absolutamente sincero,sem a maquiagem que vem na carona das relações cibervirtuais. Estou na prateleira dos disponíves há um bom tempo. Sou jornalista e bipolar, tomo remédios para estabilizar o humor, que é caústico, corrosivo e criativo. Não se engane com meu rostinho. Tenho 40 anos e acredite, é muito duro admitir isso. Só agora, estou reconhecendo aos pouquinhos que a idade chegou até mim como o Titanic que me pegou de cheio em pleno mar da juventude.
Sempre mentia a idade nos sites, mas tá, to mudando isso. Portanto, se vocè dá bola para a idade, não mande mensagem, não mande elogios, não me fleche com o cupido virtual, não me adicione aos seus prediletos. Até porque eu dou bola para a idade. Sim, eu não quero um homem com mais de 45 anos. Veja bem, aceito mais novos, rechaço os bem mais velhos, a não ser que tenha pinta de Brad Pitt.
Não veja esse perfil de maneira arrogante, ele é só uma maneira bem-humorada de dizer as coisas que penso. Creio que vou ficar sozinha mesmo, justamente por essa alta exigência (ou baixa exigência) cronológica. Mas sabe, se não for para ser alguem atraente aos meus olhos, então aceito a solteirice com resignada prostração. Não, não me acho bela e nem tenho cacife para ser tão exigente. Mas sou, não consigo reverter meus valores românticos. Por isso que estou solteira: sou nota 6 e quero um cara nota 8. É dificil conciliar isso no mundo das vaidades, porque em termos de beleza, a equidade dita o relacionamento. As vezes a gente encontra um casal díspar, mas esses são exceção e geralmente a autoconfiança do feio compensa sua falta de simetria facial.
Quero um carinha legal, medianamente belo para mim, na faixa dos 30 a 40 anos. Acima de 1,75 e que saiba escrever medianamente bem, porque sou jornalista e presto atenção às palavras. Gosto de humor inteligente e pessoas que gostem de conversar de tudo um pouco.
Se você não se encaixa nessas características mas confia muito no seu taco, tá valendo. Eu adoro pessoas seguras de si. Não sou cheia, não sou arrogante, não sou vaidosa. Só sou sincera e espero que isso não doa nos leitores.
 
 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Um iPhone a um namorado!

Prazer, meu blog, Andreia. Venho a você com muita frequencia, posto todos os tipos de coisas e meus mais leves sentimentos. Mas há muito tempo eu não me escancaro para você como eu costumava fazer quando eu ainda te achava mais um Croissant de Emoções do que um Pitônicas.
Sabe, blog, há uns dois anos eu deixei de sentir aquele vazio crônico que fazia desfalecer a alma. Que me molestava e me amordaçava psicologicamente. Mas eu estou ciente de que eram naquelas horas que eu mais entrava dentro de mim, que eu mais refletia e ponderava sobre o ser humano. Aquela Pita ultra-carente, que expunha seus sentimentos aos quatro ventos e morria de vontade de um amor, deu lugar a uma Pita menos romântica. Árida, talvez? Sim, talvez sim. Eu cansei tanto de procurar o amor, que me cansei dele de vez. Hoje não procuro e nem ao menos quero. Estou escrevendo isso um dia após a data dos namorados, talvez por refletir nessa minha nova condição. É anti-humano não querer ninguém? Eu vejo as pessoas me cobrando: "arrume um namorado", "você é casada?", "O quêeee, ainda não casou?". Sofro do estigma de solteirona e não acho mais isso ruim. Depois que parei de buscar um namorado, me libertei daquilo que a sociedade me algema: ter um par. Sabe, blog, as vezes a gente quer ter um par para mostrar a todos que não fracassamos pela sensualidade. Que somos tão bons, a ponto de alguém nos amar. É um fracasso público, após os 30 anos, não ter alguem apaixonado pela gente. E era por isso que eu corria tanto atrás de um amor: para mostrar que também posso ser gostosa e vitoriosa nessa seara.
Mas sabe, blog. De alguma forma tudo isso mudou em mim. Talvez sejam os medicamentos que eu estou tomando por ter uma personalidade bipolar. Talvez o lítium, a carbamazepina e a sertralina tenham suprido o vazio através da química farmacêutica. Não é o certo. Eu me pego perguntando até quando isso vai durar: será que vou voltar a ser hiper-carente novamente? Será que vou voltar a querer um namorado?
Desculpa, quero me casar COMIGO!
Na redação, eu vejo e escuto histórias das gurias em vias de namorar, ficando ou conhecendo pessoas. Tem uma colega que adora a música do meu celular (Losing My Religion) porque lembra do seu semi-namorado. Ontem, no dia do amor, eu ouvi pessoas dialogando: "O que você ganhou ontem?" - "Ah eu ganhei isso e mais isso".  Sinto-me excluída disso, uma outsider da paixão. Vivenciei-a em muitos momentos, entretanto, agora, aos 40, não consigo pegá-la. O amor para mim é como um touro xucro, nem a unha consigo laçá-lo. Eu sempre quis que com o amor eu me amasse. Talvez eu tenha comprado o preenchimento de mim mesma na farmácia. Por ora, a Eurofarma e a Roche são os meus parceiros sentimentais. Hoje, eu prefiro um  iPhone do que um namorado. Talvez algum dia, eu descubra novamente que o amor é o calor que aquece a alma. Ou talvez eu compactue para sempre com Clarice Lispector:"Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite". Uma solidão com Iphone nunca me completaria: a maçã está sempre mordida.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Na serena vereda dos "Matutus"

Graças ao Censo, eu incorporei esta semana um conceito que eu própria inventei (ou pode ser que não, que ele já exista e eu na minha ignorância encampei a ideia). É o contexto de "pobreza saudável". Se é que existe uma miséria bonita eu a encontrei na comunidade de Matutu, uma localidade entranhada nos recônditos de Fazenda Vilanova. As casas são de madeira, bem pobres mesmo e tudo o que é minoria excluída impera ali. Negros camponeses pouco instruídos. O computador está para os afros de Matutu assim como o Admirável Mundo Novo de Huxley está para este planeta atordoado de estresse. Mas é o seguinte: em Matutu a serenidade perdura sobre todas as coisas.
Fui ali para fazer uma matéria onde os negros se concentram e aprendi que a felicididade é a coisa mais antitecnologica do mundo. A nobreza de Dona Maria inebria. Mirrada, encurvada e louca para distribuir morangas de presente aos visitantes, a matriarca negra de 79 anos tem um índice de felicidade bem mais elevado que o meu. O contraste está nas fotos. Eu, com casaco, manta e boina pertenço ao mundo do consumismo. Ela, com indumentária singela, pertece ao mundo interior. Aquele que a leva a essência dela mesma.

Alma simples

Localidade de povo humilde, que planta para comer, os negros de Matutu não sabem a origem do nome. Há indícios de que o local seria um quilombola indígena não oficial. Mas, quem povoou aquelas bandas foram os avós de Maria.. Eles assentaram-se ali, araram a terra e dela fizeram frutificar pomares e horas. Isso foi há mais de 100 anos. Hoje, Dona Maria é a matriarca que mora sozinha em uma casinha pobre e de madeira, assim como todas as outras do lugarejo. Mas a vida ali é muito saudável e as pessoas felizes. É diferente daquela miséria lastimosa que se encontra em zonas urbanizadas. Maria, quase sem dentes, seis filhos, seis netos e dois bisnetos. Cria porcos, galinhas e adora colher morangas. Vive uma vida sem estresse e quando precisa de médico, o carro da prefeitura a recolhe para ir ao posto de saúde. A matricarca dos Matutu é viúva há 28 anos, utiliza a enxada com habilidade e não se importa com as frestas no assoalho da casa. “Eu não sinto frio.” E para comprovar que as raças se interligam, sua refeição tem a substancial polenta, comida típica dos italianos. “Tudo que é bóia é boa.”


Contraste: o indice de felicidade de  Dona Maria é maior que o meu


terça-feira, 7 de junho de 2011

O lado Coca Cola da vida!

E foi assim, deu prá mim. Chamei meu colega Rodrigo para carregar o pneu. Chamei a colega Susana para tirar as fotos. Depois veio o fotógrafo Frederico para reforçar a imagem visual. Tudo por conta de viver um slongan criativo para a Fruki. Na frente do jornal O Informativo, pagamos mico, subimos em cima de uma moto que eu nem sei quem é o dono para testarmos um flerte ilustrativo, a fim de fazer bonito no comercial que valeria uma máquina fotográfica. Foi mal. Não fomos os melhores. Alguém nos ganhou. Adeus máquina, hello Coca Zero.  Volto para o efeito "cocamentos", para a multinacional que não se importa com o terceiro vale mais fértil do mundo. Retorno para o lado capitalista, símbolo do pós-guerra americano. Eu entrei no "American Way of Life" ainda nos anos 80, quando surge a Diet Coke e a New Coke, que foi logo tirada do mercado porque os consumidores não a aprovaram. E quando Renato Russo estufava o peito para cantar: "Quando nascemos fomos programados a  receber o que vocês nos empurraram com os enlatados dos U.S.A., de nove as seis", eu repetia o refrão: "Geração Coca Colaaaaaaaaaaa".  Então, é isso aí né gente. Lembram do slogan? "Coca Cola é isso aí". Pois é, apesar de lendas e polêmicas de que a cola provoca danos a saúde, eu curto.  E eu acho minha mãe essa coca-cola toda. E eu acho o David Beckham a última coca cola do deserto. E eu acho que se não tiver Coca, pode ser Fruki. O nosso guaraná é o melhor de todos:"Eu tenho razões para acreditar." Pena que o meu lado Coca Cola da Vida prepondera sobre meu lado guaraná. De qualquer forma "Viva positivamente" com qualquer dos dois refrigerantes. "Viva o que é bom" prá você. É isso aí.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A subvida na Praça da Matriz

Quando chega dezembro, a Praça da Matriz recebe decoração natalina e eventos que enaltecem a solidariedade do período. Os mendigos então são retirados para não denegrir a cena, as luzes e o espírito da época.  São tocados embora pelos passantes. Em algumas ocasiões, as assistentes sociais tentam dissuadi-los de morar no coreto. Recomendam outro local menos evidente, nada que estrague um dos cartões-postais da cidade. Casais que perambulam pelos becos juntos, preferem o açoite do frio da rua do que a separação geográfica. Eles também amam e talvez este seja o sentimento que os mantém vivos, apesar da vida errante.  
 É a subvida urbana, escancarada no coração da cidade, uma sinopse moderna de pessoas afogadas com a corda da discriminação. Eles não têm voz, porque são bêbados e drogados. Subverteram a vida deslizando para o precipício. E por transgrediram regras éticas e morais, estão jogados no depósito da sociedade. Muita gente os chama de “vagabundos”. Poucos sabem a história por trás da miséria.

A queda de Rafael
Rafael tem 30 anos e está num estado deplorável. Casaco sujo, faltam-lhe dois dentes e tudo que tem cabe num saco plástico. Há dois anos ele e a companheira, Gislene moram na rua.  Rafael não quer ser internado sem a companhia da esposa. Da mesma forma, não quer ir para abrigos para dormir longe de Gislene. Eles decidiram afundarem-se juntos porque não há um abrigo para casais.  Quando estava no auge da profissão de vendedor, recebia R$ 4 mil mensais de comissão. Mas o vício lhe surrupiou as oportunidades. O filho foi a vítima que foi dada para a adoção e  Gislene é a parceira que lhe ajuda a catar comida nas latas de lixo. A sociedade é a mão que não salva. Só julga, discrimina e rebaixa. “Eles pedem para a gente sair da praça. Prá deixar o lugar limpo e bonito. Eles querem é trocar o lixo de lugar.”

Ajuda de fariseu
Altair Gaspar mora há 30 anos na rua, desde a adolescência é alcoolatra. Palavras dele: "o preconceito é pior que a ajuda. A ajuda deles é a ajuda de fariseu. Não é uma moeda que vai resolver o problema. A gente quer atenção. Falta dignidade. A gente não é bicho."
Altair chorava ao dar a entrevista:"a gente quer atenção"
Palavras da vida real. De um excluído, sujo e atirado, de um homem que ainda tem a sensibilidade de chorar, do alto dos seus 45 anos de vida esfarrapada. A realidade é um soco no estômago, diferente daqueles que já foram espalmados na face de Altair. “Muitas vezes a gente já foi acordado daqui da praça a chutes e coice. Eles queriam que a gente fosse embora. Queriam deixar a cidade bonita.”
Altair foi assaltante e durante 20 anos cumpriu pena. Em 2007, saiu da jaula para receber o sol. Seria um recomeço. Mas não foi. Ele não quer mais furtar, roubar ou transgredir porque não suportaria enfrentar o cárcere novamente. Assim, partiu para a esmola. São poucos os que realmente lhe estendem a mão: R$ 1 mil reais não redimiriam Altair.  Na imundície do coreto da praça, o poema de Manoel Bandeira deveria estar exposto em letras garrafais: “O bicho não era um cão, não era um gato, não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem”

sábado, 4 de junho de 2011

Dia de Milha

Acordo com a aragem que prenúncia que o inverno está próximo. Mas o sol lá fora indica que o sábado será ameno, como todos os sábados têm de ser: aconchegantes, sem estresse, o dia da pipoca e das comédias românticas. Mas hoje, sem perceber, minha filha cumpre um ritual de passagem: ela faz 12 anos, biologicamente ingressa na adolescência. É aniversário e temos traçado o nosso programa: um Dia de Milha - dia de mãe e filha - um trato nosso que fizemos há uns três anos. Algo assim como um tempo só nosso dedicado aos nossos "eus" maternais e filiais.
Saímos de manhã para cumprir o acordo do Dia de Milha: pouco dinheiro no bolso, muita vontade de comprar tudo, mil ideias na cabeça e uma câmera na mão. Escolhemos dois filmes, compramos pipoca e refrigerante para dar vazão a nossa simbiose sabática. O dinheiro foi escasso, mas o programa muito rico. O Dia de Milha me redime dos dias de semanas que não almoço com ela, dá amparo e respaldo a uma educação que não vai fazê-la cair na sedução de uma vida louca regada a estimulos sensoriais e  fugazes das drogas ou do ficar obsessivo para se autoafirmar. O Dia de Milha é baratinho, mas este, nem  a Gol oferece porque a viagem é muito mais profícua do que aquela feita à Grécia sozinha.


O Dia de Milha à meia tarde teve a presença da Dinda Rê, um palmo mais baixa do que a afilhada (o que a deixa louca), a fã  sacramentada do Fábio Junior teve de ouvir Seminovos e  se esforçar para compreender a novíssima linguagem da geração Z. Fomos ao shopping e o presente da dinda chegou em forma de cultura. Nanna ganhou um livro (registre-se em ata que foi ela quem pediu para ganhar um livro) e ouviu histórias da época em que Renata era chamada de Rapousa, inclusive uma reflexão sobre o uso e o gosto da maconha. Não é muito nova para essa abordagem atrevida? Não, não é. Adolescente guarnecido melhora o discernimento do que deve ou não fazer para si e para sua vida. E assim acaba o Dia de Milha: com três gurias rindo e uma garotinha que caminha para se entrosar no Universo: este local de um só verso que contém toda a poesia do mundo.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O saber secreto dos maçons do Vale do Taquari

Imagine um segredo mantido em sigilo por três milhões e meio de pessoas em todo o mundo. Quem conseguiria tamanha proeza? A resposta está em uma ordem secular que ganhou fama e projeção em razão de seu poder: a maçonaria. No Vale do Taquari pelo menos 300 homens compartilham rituais em lojas cravejadas de símbolos e arquétipos que ficam restritos a quatro paredes. Templos maçônicos existem em Lajeado, Cruzeiro do Sul e Estrela. Foram construídos sem janelas para manter encarcerados os segredos filosóficos que a ordem tanto preza. Bebe na fonte desse conhecimento a elite mundial. Oficiais da alta patente das Forças Armadas, políticos proeminentes, presidentes foram alçados à condição de mestres maçons e galgaram os degraus da hierarquia da ordem. O homem mais poderoso do mundo, presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, seria um maçom grau 32. O grau 33 é o mais elevado, a última etapa que fecha o ciclo de estudos, é designado como o guardião da Ordem, o Soberano Grande Inspetor Geral (veja quadro). O Vale do Taquari formou 15 maçons de grau 33.
Na região, empresários, engenheiros, dentistas, contadores, professores, médicos e profissionais de todas as formações participam da fraternidade e mergulham no “saber secreto”. Um saber que aguça a curiosidade do universo profano (os não iniciados).
Envoltos em um manto de discrição, maçons da região se mantêm ao largo dos holofotes. Eles podem ser profissionais proeminentes, mas quando o tema envolve a ordem, a resposta é silente. “É constrangedor falar de algo que eu jurei silenciar”, enfatiza um mestre maçom. Na região existem pelo menos cinco lojas maçônicas: três em Lajeado, uma em Cruzeiro do Sul e uma em Estrela. O venerável mestre (aquele que preside a loja) do templo de Cruzeiro do Sul é um homem conhecido na área da saúde.
“Nós vamos ao templo para estudar. Fazemos o estudo do pensamento, mas recheado de simbolismos.” Eis o que desperta tanto fascínio. Entrar num templo maçônico é mergulhar em um espaço codificado. Nas paredes há 12 colunas, uma corda com 81 nós e outros signos, como as pedras bruta e polida, que representam os momentos pré e pós-iniciação. O templo maçônico é estruturado à maneira do universo. No teto há sol, lua, estrelas e as configurações dos planetas. O chão é formado por quadrados branco e pretos, representando a dualidade do universo. Assim, o maçom, ao pisar no templo, esmaga o preconceito e demonstra a comunhão entre brancos e negros e o respeito à diversidade.
Durante as cerimônias, os homens vestem aventais, que são símbolo do trabalho e para demonstrar a sua evolução na ordem. Referem-se a Deus como Grande Arquiteto do Universo, mas um Deus tratado dentro dos valores de tolerância religiosa. Por isso um maçom pode ser judeu, católico, muçulmano. Nas sessões, Deus tem um nome específico. O que não pode é ser ateu. Cada homem tem que acreditar no seu ser divino.
O segredo maçônico
Os maçons são objeto de curiosidade mundial. E muitas vezes se divertem com as teorias e conchavos com os quais supostamente teriam ligação. Boatos, apenas. É tanta coisa especulada pela internet, nos livros e filmes que eles já desistiram de contestar. “Eu juro que eu não conto nada do que acontece na loja. Esse juramento cria curiosidade extrema. Imagine um prédio fechado que não tem janela. A vizinhança enlouquece e pensa: ‘o que esses caras fazem ali?’”, comenta o mestre maçom. Estudam.
O segredo da maçonaria já foi revelado por irmãos que saíram da ordem e publicaram livros. Mas conforme o entrevistado, as obras não descrevem com perfeição os fatos sigilosos. A conclusão às quais muitos estudiosos chegaram é que o segredo da ordem reside justamente em não ter segredo. Existem sim toques, sinais e palavras que servem de identificação do maçom e que só a eles pertencem. O resto é imaginação criada por pessoas de fora dessa associação.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Lições que eu tirei por aí

* Só os corajosos conhecem o fracasso. Logo quem fracassa não é um fracassado é um corajoso. Fracasso não significa que Deus o abandonou ... Significa que Deus tem uma idéia melhor.

*Ninguém vai empurrar você escada acima.

*Não há como se motivar alguém que não queira ser motivado.

*Você precisa começar a amar o que faz, e então você começará a produzir mais, a trabalhar melhor.

Mesmo que o trabalho não seja o dos seus sonhos, que o salário não seja o ideal, você deve pensar: "isso aqui é temporário, eu vou fazer o melhor aqui para, no futuro, conseguir algo melhor".

* Não adianta ser o melhor sozinho, você precisa saber se relacionar, ou seja, formar uma equipe. Não adianta o Gerente ser uma estrela. Ele precisa formar uma constelação. Toda a equipe precisa brilhar. Cada um dentro da sua intensidade. E, principalmente, não tentar apagar o brilho de alguém, que é o que mais acontece , infelizmente.

* Quando brilha, você começa a mostrar para os outros que é possível, daí todos brilham. Porque as únicas coisas que você dá e não pede é amor e luz. Quanto mais você dá, mais você ganha.

*As pessoas que não tem uma espiritualidade não vão longe. Quem não acredita em Deus até sobe, mas quando chega no topo, se perde, porque não sabe para onde ir. Se perde na arrogância, se perde na vaidade, na auto-suficiência e cai, e o que parecia ser o topo, começa a ser o início de um precipício.